A brisa suave do sul gela-me o rosto,
Os primeiros raios de sol emergem por entre as nuvens de algodão,
Uma palavra sai sem propósito.
No meio deste nada cheio de tanto, desvendo mistérios
Não sei porque comecei mas estou certo que vou acabar
O cheiro a terra molhada é intenso, o panorama constrangedor.
Que caminho seguir, que escolha fazer...
Estarei eternamente com os olhos fixos no mais alto penedo
Á espera de respostas que jamais virão
Enquanto posso, espero
E quando um dia não puder mais,
Alguém esperará por mim, e essas tais respostas ás minhas angústias
Acabarão por surgir, não para me serem úteis
Mas para serem fulcrais a tantos outros.
Esses outros, vulgares ou especiais não vão saber o que fazer
Mas vão fazer o que sabem, no fundo, o mesmo que eu
Não vão correr, não vão ser capazes de descortinar os seus receios,
Não vão suar uma única gota,
Vão antes sentar-se numa rocha "musgosamente" preenchida e perturbante,
Tal como eu, esperando que outro alguém tome o seu lugar.
sexta-feira, 12 de março de 2010
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