Sentimento este que me invade,
Que não me deixa senão pensar nela.
Algo no mais profundo interior meu me avisa,
Me faz perceber que há muito mais na vida, este percurso odioso que percorremos,
Que flores e pôr-do-sol.
Deixo-me invadir, afundo-me sem conseguir evitá-lo
Perco-me nas longínquas entranhas que me prendem dentro do meu sujeito.
O pensamento torna-se fraco, a coerência inexistente
Tudo aquilo que tenho (ou tinha) foge-me por entre os dedos...
O que sinto, o meu corpo transmite-o através de olhares vazios e suspiros dolorosamente constantes.
Também sonho, sonhos utópicos
Utópicos porque não tenho a capacidade de os fazer cumprir
E não porque sejam inatingivéis.
Quero manter-me á tona e não me deixar engolir,
Não consigo, o que me consome imperialmente não me deixa sequer esbracejar
Sou fraco mas sou o que sou, penso nela e só nela.
Dava tudo para poder tê-la, e tê-la seria o meu tudo.
quarta-feira, 10 de março de 2010
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